Na qualidade de Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, por força constitucional, encarregado de presidir a sessão preparatória do Concílio, na qual acontecerá, nos termos constitucionais, a eleição da nova mesa SC-IPB/2010-2014, valho- me do presente para esclarecer que a despeito de já ter sido apresentado com candidato à reeleição por vários Concílios, não faço e nem participo de “campanhas eleitorais”, da mesma forma, como nas oportunidades anteriores, não apoio nominalmente nenhum candidato, em detrimento de outro, visto que, entendo que a Assembléia Geral, sob a orientação do Espírito Santo de Deus é absolutamente soberana e, portanto, saberá levantar os escolhidos por Deus para os devidos cargos e, nesse sentido, todos os membros da Assembléia, devidamente credenciados, são legalmente elegíveis.
Creio que o sistema presbiteriano dispensa qualquer tipo de campanha eleitoral, bem como, o uso de quaisquer recursos de marketing, muito comuns no mundo político secular e, geralmente, inadequados em nosso meio. Estou certo de que devemos depender apenas da graça soberana de Jesus Cristo, Senhor nosso e da Igreja, submetendo-nos inteiramente à Sua vontade.
Amo verdadeiramente a Igreja e indistintamente os seus membros e, por conseguinte, entendo que, nos termos regimentais, todos os que, diante de Deus, se acham aptos para o desempenho de qualquer função na liderança da Igreja, podem e devem se apresentar e, nesse intuito (premidos pela responsabilidade ética e pelos limites da ordem e da decência), caso optem em usar a minha amizade e/ou imagem (que indubitavelmente é pública), enquanto não houver nenhum inconveniente legal, não posso impedir.
Por fim, o espírito de paz, respeito e verdadeira consideração pela Igreja, deve continuar a reinar em nosso meio, para a exclusiva honra e glória de Deus, onde todos estejam “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. Com certeza esta é a vontade de Deus! “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (I Jo 2.17).
Do servo, Rev. Roberto Brasileiro Silva [Presidente do Supremo Concílio da IPB]
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