Não tenho outra palavra para descrever o [pastor de seu próprio bolso e interesses] Manoel Ferreira [RJ], coordenador da campanha presidencial petista junto aos evangélicos. O vendido, presidente Nacional dos Conselhos de Pastores do Brasil [pastores de verdade, saíam deste antro de politicagem e troca de favores políticos por favores financeiros – sei do que falo, sou pastor, meu estômago não me permitiu ficar nos tais conselhos] fez exigências que vão causar algum impacto entre os militantes históricos do PT, mas que na prática não vão mudar em nada o que já está acontecendo. Ele conseguiu de Dilma a promessa de que ela, caso vença, não tomará nenhuma iniciativa para legalizar o aborto [ela já disse ser a favor e tal diretriz consta do estatuto do PT], regulamentação profissional da prostituição, retirada de símbolos religiosos de locais públicos [e o que os evangélicos têm a ver com isto?] e união estável entre homossexuais. Conseguiu da candidata a promessa do lobo: ela não tomaria a iniciativa – estes temas só serão discutidos por iniciativa dos parlamentares. E qual a novidade disso. Ela vai sempre dizer: não mandei. E seus apaniguados vão continuar tentando aprovar estes temas, sem a oposição formal dela, mas com sua total aquiescência, como Lula tem feito nestes oito últimos anos.
Ah!, e quem garante que ela vai cumprir a promessa? É uma mentirosa contumaz, mais falsa do que nota de R$ 3,50. O PT só tem uma verdade: sua ética o seu próprio lucro e bem-estar. Satisfeito com a palavra do diabo, o pastor [coordenador da campanha do diabo] prometeu abrir caminho para Dilma transitar com desenvoltura entre os 25% de eleitores evangélicos [o diabo vai aos púlpitos – espero que não aos da IPB].
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