QUANDO AS LUZES SE APAGAM. OU… O OCASO DE UM MITO.

O que Lula e seus marqueteiros regiamente pagos com verbas oficiais negam no Brasil já está acontecendo no mundo civilizado. Ele não é mais "o cara". Não é mais visto como uma "grata surpresa e visão nova na política mundial". É só um populista do terceiro mundo [ou dos países em desenvolvimento, se preferirem]. Já é visto inclusive com desconfiança de países sérios [Alemanha, Itália, Estados Unidos, entre outros]. Sabendo disso, e, depois de intensa divulgação de uma "natural ascensão" ao cargo de secretário geral da ONU, Lula agora descarta essa possibilidade. Afirmou que o cargo deve ser ocupado por um burocrata, não por um político. A verdade é que ele sabe que não leva. É o célebre ditado: quem desdenha, quer comprar [com desconto].

POLITICAGEM E CINISMO

Depois de ter aprovado o trabalho de Dunga [sei, não conseguiu trazer o hexacampeonato do mundo de futebol, e hexa é só ele, Lula, em se tratando de crimes eleitorais – e isso por enquanto]. A justificativa? "Era o time que tínhamos"… é verdade, mas poderíamos ter outro time. O de Dunga foi mal escalado, como o de Lula [Dirceu, Palocci, Genoíno, Delúbio, Lanzetta e tantos outros]…

Em seguida, depois de dizer-se defensor do trabalho de Dunga, disse que, saindo o selecionado brasileiro, ele seria "mercoceiro", isto é, torceria pelos times do Mercosul: Uruguai, Paraguai e inclusive Argentina. Ah, dos que ele torceu, já secou dois: Paraguai e Argentina. Ô pé frio. Será que a sua torcida pela Dilma vai ter o mesmo resultado. Tomara.

Mas, Lula não seria o que é se não fosse Lula. Hoje, questionado sobre a derrota da Argentina, disse que estava "muito triste" com um sorriso irônico. Em seguida, rindo, o presidente posou para fotografias com alemães. O sonho de Lula era chegar a Johannesburgo no próximo dia 8 e assistir a final da copa com o Brasil: em sua visão, uma metáfora do sucesso das suas relações políticas com a África. A derrota acabou com o clima festivo da viagem: pfuuuuu….