terça-feira, 17 de maio de 2011

AGNELO QUEIROZ E O SUMIÇO DE 3,7 BILHÕES DE REAIS

Como chamar um administrador que consegue gastar 13.33 vezes mais numa obra? E quando a diferença entre o orçamento inicial é da ordem de R$ 3.700.000.000, [três bilhões e setecentos milhões de reais]? Eu não teria dúvida: trata-se de improbidade administrativa, de roubo, de desvio de recursos… O nome do improbo é Agnelo Queiroz, ex-ministro do esporte, atual governador do DF. Dou um doce a quem acertar a qual partido o cara pertence. Vamos ao caso: os jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007 foram orçados em R$ 300.000.000 [trezentos milhões] mas custaram R$ 4.000.000.000 [quatro bilhões]. Por enquanto ele está sendo acusado de superfaturamento em apenas R$ 10.400.000 no aluguel da Vila do Pan. André Gustavo Richer [vice-presidente do comitê organizador dos jogos Rio 2007 e do COB] que não fiscalizaram as verbas públicas e o presidente da CEF [Jorge Eduardo Mattoso que autorizou os pagamentos superfaturados] e o ex-secretário do Alto Rendimento do ministério dos esportes, André Almeida Cunha Arantes e duas empresas: a Co-Rio e a Agenco.

SE POLÍTICO PETISTA FOSSE CONDENADO NO BRASIL ele poderia ser obrigado a ressarcir os danos, perder a função pública, ter seus direitos políticos suspensos…

Sabe o que vai acontecer? Mais uma piada de salão em Brasília.

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