Anunciado na corrida eleitoral do ano passado, o programa de combate ao crack do governo lulo-dilmista até agora não conseguiu absolutamente nada. As verbas anunciadas estão guardadas em algum cofre e o que foi oficialmente destinado ao tal programa não passa de 30%. Vale lembrar que numerosas ONGs [Organizamos Nossa Grana] estão no caminho deste dinheiro… As drogas [álcool, tabaco, cocaína, crack, extasy e outras] já tem causado sérios danos à sociedade [e tem ministro querendo descriminalizar a maconha, porta de entrada para drogas mais pesadas. Agora a nova ameaça se chama oxi [ox], ou óleo. É uma droga mais danosa que o crack, uma vez que é um subproduto dele, que, por sua vez, é um subproduto da cocaína [quanto maior o refugo, maior o dano causado no organismo]. O oxi é um composto de pasta base de cocaína, querosene ou diesel, ácido sulfúrico e cal virgem, e tem um potencial devastador, podendo causar dependência já no primeiro contato, à semelhança do crack. Ao ser queimado a pedra de oxi fica oleosa (por isso também é conhecida como óleo). Fumado num papel, o “Oxi” fica preto; se queimado em um cachimbo, a pedra fica com uma crosta oleosa.
Outro fator preocupante é que o custo de produção do oxi é menor que o do crack, da ordem de 1/4, e os traficantes "desonestos" [como se houvesse honra entre bandidos] estão entregando oxi como se fosse crack, enganando seus clientes. Por causa do custo [cal virgem e querosene é mais barato que bicarbonato e amoníaco] o crack e o oxi são consumidos principalmente por consumidores de menor nível social, o que acaba elevando também o número de crimes para manter o vício tão rapidamente obtido. O uso do oxi perturba o sistema nervoso central e leva à “paranoia”, ao medo constante, causando nervosismo, emagrecimento que pode ser notado fácil e rapidamente. A pele fica amarelada devido a problemas no fígado. Complicações estomacais também são comuns, seguidas de dores de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia constante. O índice de mortalidade com 1 ano de uso é de 30% dos usuários [por efeito da droga e participação em crimes – para conseguir mais droga e dar fim a “fissura”, é comum que os usuários se entregarem a pequenos roubos e à prostituição, o que os torna mais vulneráveis à AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis]. A dependência do oxi é pior do que a da cocaína porque o uso do oxi desencadeia o consumo de álcool – cachaça, cerveja ou até mesmo o álcool de farmácia. Além da dependência química o oxi pode levar ao alcoolismo. No começo o oxi parece causar euforia e ânimo, seguido de medo, mania de perseguição e paranoia. A droga dá “barato” só ao ser consumida [15 minutos] e é aí que entra o álcool, que serve de alívio entre uma dose e outra, num ritual que se alonga por várias horas.
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