Em post recente perguntei se alguém estaria disposto a abrir a caixa preta para acompanhar a evolução patrimonial do ex-ministro, ex-deputado e agora ministro Palocci. Ninguém menos que Antônio Palocci respondeu: não abrirá nem morto os nomes das empresas que o contrataram para ser consultor entre 2006 e 2010. Nem o nome das empresas, nem o tipo de consultoria prestada. A aposta de Palocci é a tática Delúbio Soares: contar com o tempo para que tudo vire mais uma piada de salão no Brasil, ainda mais contando com a ampla maioria que o governo tem na câmara e no senado, o que certamente tornará impossível sua participação como investigado em alguma CPI.
A imprensa tem noticiado que Dilma Rousseff sabia deste problema "palocciano" desde que teve uma conversa a sós com o candidato a ministro. Ele teria admitido seus ganhos incomuns, detalhando para ela quais as empresas que lhe contrataram. Dilma não achou nada estranho e manteve o convite. O que será que está sendo escondido, que para Dilma é normal mas para o resto do país pode ser escandaloso?
Com a palavra, os palacianos…
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