terça-feira, 17 de maio de 2011

LIVRO EMBURRECEDOR COM "HAVAL DO MINISTÉRU DA EDUQUASÃO"

O livro "Por uma vida melhor" da "fessôra" Heloísa Ramos, distribuído a 485.000 estudantes atendidos pelo PNLD do MEC defende erros grosseiros como "os livro mais interessante estão emprestado" e "nós pega o peixe" está dando o que falar. Para a procuradora da república Janice Ascari o MEC está cometendo um crime contra a educação brasileira: “Vocês estão cometendo um crime contra os nossos jovens, prestando um desserviço à educação já deficientíssima do país e desperdiçando dinheiro público com material que emburrece em vez de instruir. Essa conduta não cidadã é inadmissível, inconcebível e, certamente, sofrerá ações do Ministério Público”. Isto porque os estudantes de escolas públicas não serão corrigidos nos seus erros gramaticais e tampouco serão ensinados sob a norma culta da língua portuguesa – mas esta mesma norma será exigida nos vestibulares e concursos. Segundo a ABL esta variedade [norma culta] devem “conhecer e praticar no exercício da efetiva ascensão social que a escola lhes proporciona”. Qual a lógica? É incluir cada vez mais alunos de escolas privadas nos melhores empregos e nas melhores universidades públicas. Para os emburrecidos pela livro da 'fessôra' que chama a linguagem que ela defende de adequada ou inadequada e não de certa ou errada "sobrará as vagas dus planu governamentaus".

O MEC confirmou que não pretende retirar a publicação das escolas, alegando que não tem ingerência sobre o conteúdo das obras – mas paga a conta e aprovou seu conteúdo. Queria saber quem é o amigo da 'fessôra' no MEC. Aliás, o MEC confirmou que não cogita alterar o processo de seleção e avaliação de livros didáticos. As obras são lidas por professores de universidades públicas, a quem cabe selecionar os títulos que farão parte do catálogo nacional de livros onde as escolas escolhem as as coleções que receberão gratuitamente, distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático. O MEC defende que isso evita o risco de direcionamento político na escolha das obras – todavia são os sindicatos de professores quem dominam estas mesmas escolhas – e todos eles infestados das pragas do esquerdismo, do politicamente correto, do inclusivismo exclusivista discriminatório, etc…

A 'fessôra' esbraveja: “Eu não admito mais que alguém escreva que o nosso livro ensina a falar errado ou que não se dedica a ensinar a norma culta”, disse Heloísa. “Por que, em educação, todo mundo acha que conhece os assuntos e pode falar com propriedade? Este assunto é complexo, é para especialistas”. Ela, com certeza é especialista "nos livro"…

CRÍTICA

O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Vilaça [QUER ESPECIALISTA MELHOR QUE ESTE, 'FESSÔRA'?], criticou a adoção do livro e afirma: “Discordo completamente do entendimento que os professores que fizeram esse trabalho têm. Uma coisa é compreender a evolução da língua, que é um organismo vivo, a outra e validar erros grosseiros. É uma atitude de concessão demagógica. É como ensinar tabuada errada. Quatro vezes três é sempre 12, na periferia ou no palácio”, afirmou. Enquanto o MEC afirma que não é senhor da verdade, Vilaça afirma que: “Na língua, deveria ser (ministério) da verdade, sim.” e acusa o MEC de assumir e apoiar “certas posições teóricas dos autores de livros” ao invés de se empenhar em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil. E completa com ironia: "O manual que o Ministério levou às nossas escolas não o ajudará no empenho pela melhoria a que o ministro tão justamente aspira”. Os provões mostram esse empenho do cara que Lula quer na prefeitura paulistana.

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