O Globo noticiou no sábado: numa casa à beira do lago Paranoá [petistas gostam de casas à beira do lago, como no escândalo do caseiro Francenildo, lembram?], em Brasília, encontra-se o “aparelho internético” de Dilma Rousseff. Segundo o jornal, quem cuida da atividade, que carrega certo ar de clandestinidade, é o jornalista Mário Marona. Como a história mudou, agora a “guerrilha” — ou, como vocês verão, o ataque com características de terrorismo virtual — conta com a colaboração de uma empresa chamada “Agência Pepper Comunicação”, que já trabalhou nas campanhas do próprio Lula e de Marta Suplicy, em São Paulo.
Segundo reportagem de Maria Lima, os militantes do “aparelho”, agora muito bem-remunerados, criam centenas de perfis [fakes] para atacar adversários e defender Dilma de críticas nas chamada redes sociais: Orkut, Facebook, Twitter, entre outros. Na casa também funciona o site “Mulheres com Dilma”, criado pela Pepper, mas vendido ao público como se fosse uma página que reúne depoimentos espontâneos em favor da petista.
É impressionante que, com uma mentira, com perfis falsos, com um site falso, se pretenda zelar pela reputação da Dilma verdadeira. Eu me pergunto qual é a Dilma verdadeira? A que assassinava e roubava em meados dos anos 70, e que disse jamais ter se arrependido por lutar contra a ditadura militar enquanto tentava tornar o Brasil uma ditadura proletária semelhante à China, URSS e Cuba? A Dilma verdadeira é a que disse que nunca se fez dossiê algum e que, sabe-se, da sala de sua secretária pessoal saiu o dossiê anti-FHC/Ruth? A que disse que nunca pediu para que a Receita Federal pegasse leve com o clâ Sarney? A que sai fazendo campanha política inaugurando até projeto de terraplenagem? A que chama a líder da APEOESP, uma tal de Bebel, de “companheira” enquanto a mesma queima livros e promove baderna em São Paulo numa já declarada guerra anti-Serra? A que disse que a disputa democrática é menor que a luta guerrilheira por uma ditadura?
Não, não é esta Dilma que vão tentar vender… sim, vender, pois os fakes são contratados e bem pagos. A própria foi “contratada pelo PT” para ser a candidata do sr. Lula. É, acho, caso único de candidato com carteira assinada – sem falar na gorda indenização que recebeu por ter assaltado o cofre do ex-governador Ademar de Barros e ter militado em organizações terroristas, assassinas e clandestinas na década de 70, não é, “companheira Estela”?
A Dilma que vão tentar vender é a Dilma “paz e amor”, a “Dilminha mãe do PAC”. Mas, que PAC? Um amontoado de obras pré-existentes sem qualquer ligação entre si acrescida de um monte de intenções que não saíram do papel? Segundo dados disponíveis menos de 11% do que consta no PAC foi efetivamente realizado – e isto contando até mesmo com obras particulares, como a construção de uma pequena hidrelétrica por um empresário do interior de São Paulo, que contratou e pagou empréstimos a juros de mercado mas viu sua obra ser incluída no PAC da dupla Lula-Dilma.
Mas, voltando ao assunto inicial, é sintomático que a ex-guerrilheira, a petista de ocasião Dilma monte um “aparelho” de terrorismo virtual. Mudaram os tempos, mudaram as roupas, mudou até a peruca – mas a mente e o coração, isso não muda nunca. E tenho certeza que este “aparelho” não vai se limitar a falar bem da Dilma não… vem mais por aí, aguardem…
Nenhum comentário:
Postar um comentário