DILMA E LULA: A BOBA E A CORTE

Dilma apronta mais uma. Escondendo-se em sua terra natal, Minas Gerais, sem dar uma palavra sobre os problemas do Rio de Janeiro onde até a semana passada aparecia para inaugurar prateleiras de projetos, Dilma tentou ser engraçada – e fez micagem. Lula quando fala besteira sabe, ao menos ser engraçado. Dilma quando fala besteira é só isso: besteira da Dilma.

A última dela foi pedir aos mineiros que sejam nada além de uma multidão de traidores. Chamou-os de sem caráter. Como fez isso? Primeiro, foi ao túmulo de Tancredo Neves [a quem os petistas se opuseram ferrenhamente nos tempos da abertura democrática, inclusive expulsando do partido três dos oito deputados que votaram em Tancredo contra Paulo Maluf: Beth Mendes, José Eudes e Airton Soares].

Depois, pediu aos mineiros que votem em Anastásia para governador [PSDB], traindo o candidato do PT, que provavelmente será Patrus Ananias, e que traíssem, também, o ex-governador Aécio Neves, votando nela ao invés de José Serra [PSDB]. Propôs que os mineiros aderissem a uma chapa simplesmente inacreditável: anastadilma. Está mais para dilmastazia. Esta é Dilma, até quando quer um favor [voto] ofende. Será que os mineiros, proverbialmente tão desconfiados, vão cair neste conto da carochinha? É esperar para ver. Dá-lhe Dilma, continue assim e as chances do Serra aumentarão… Alguém lhe dê um queijo, mas não a chave da despensa…