Algum tempo atrás Lula disse que ex-presidente da república teria que se retirar do cenário político. Mas, prevendo uma possível derrota sua [não de sua candidata, um mero fantoche] nas próximas eleições, já se reserva o direito de continuar a ser um militante político. Direito dado a Collor [aliado], Sarney [aliado] mas negado a FHC – de quem nunca ganhou, e sente-se frustrado por isso.
Mas Lula disse outras barbaridades este fim de semana. Ele disse que quem vier depois dele “vai ter que viajar ainda mais do que ele”. É? Então é melhor fixar residência logo fora do Brasil. Criticou quem considerou uma imbecilidade sua comprar um avião, e afirma que o próximo vai ter que comprar um ainda maior. Maior porque? Tamanho quer dizer eficiência? Só no ego do inculto Lula. Maior para quê? Para levar mais gente? Família maior? Ou mais caixas de isopor com sabe-se lá o quê? E se o próximo preside não gostar de charutos e pinga com limão e açúcar [a popular caipirinha]?
Sobre a reforma tributária que não quis fazer, ele disse que tentou votar duas vezes no congresso. Mentira. Ele sempre teve maioria, sempre aprovou o que quis, mas outras coisas preferiu deixar para lá por serem impopulares ou porque, na verdade, uma reforma tributária poderia fazer cair a arrecadação absurda de impostos [171 dias de produção, por ano, são retidos pelo governo]. Ele não queria correr o risco de perder arrecadação e ter que parar de inchar a máquina estatal, ter que parar de financiar as ONGs sindicais… Disse que não fez por causa de um “inimigo oculto” – e deu nome a este inimigo: os interesses pessoais dos seus próprios “aliados comprados” a quem ele não ousa enfrentar e chega a chamar de “homens especiais”, como Sarney, Severino Cavalcanti…
Quem tem teto de vidro não enfrenta nem amigo, quanto mais inimigo.
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