O PSDB decidiu entrar com uma notícia-crime contra o Instituto Sensus no Ministério Público Eleitoral. Os advogados do partido pedirão abertura de investigação sobre o instituto de pesquisa por três crimes previstos na legislação: divulgação de pesquisa fraudulenta, divulgação de dados irregulares e obstrução à ação fiscalizatória de partido político [representantes do partido ficaram mais de 7h aguardando o acesso aos dados – o que se pode fazer com uma papelada em 7h? Muita, muita coisa, inclusive trocar pilhas de questionários, esconder arquivos, maquiar dados, etc…].
Para o advogado Ricardo Penteado, do PSDB, a suposta irregularidade mais grave foi a divergência entre dados informados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo Sensus e os dados verificados pelo partido após checagem de 2.000 questionários na sede do instituto, Rua Grão Pará, 737, 4º andar, em Belo Horizonte, na última sexta-feira.
Essa discrepância se concentrou no percentual de entrevistados dentro da menor faixa de renda - aqueles que ganham até um salário mínimo. Nos dados passados ao TSE, esses entrevistados representariam 6% do total. No entanto, o PSDB afirma que o valor verificado na fiscalização é 17,7% [uma discrepância de quase 200% – quem confia numa pesquisa com uma margem de erro tão grande? Eu sei quem: os petistas, se esta pesquisa lhes é favorável ou se vai dar repercussão midiática]. Também foram constatadas falhas no registro de duração de cada entrevista e erros de registro das cidades nas quais ocorreu o levantamento.
E este não é o único problema: até mesmo a mineira Uberlândia foi alvo de pesquisa [a maior parte dos números saiu da classe D e lá]. O problema: ela é contada como uma cidade paulista. Isto é que é vontade de mudar o Brasil.
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