terça-feira, 20 de abril de 2010

TENTATIVA DE TRÉGUA NÃO PROSPERA

clock Ou: "Quando o PT pediu licença para agir à margem da lei".

Em recente reunião solicitada ao presidente do PSDB pelo presidente do PT, o resultado não poderia ser melhor para a moralidade e a ética [tão pouca, tão parcamente presente no mundo político] das próximas eleições. O que o presidente do PT queria? Que o PSDB-DEM e aliados abrissem mão do que ele chamou de "tendência a judicialização" das eleições. Traduzindo: desde o ano passado os partidos oposicionistas têm entrado com sucessivas representações contra o presidente Luis Inácio da Silva e a, à epoca, ministra da casa civil, Srª Dilma Roussef. O presidente já foi considerado criminoso em três ações, e ainda há mais 9, só do PSDB, em vias de terem o veredicto apresentado. Temeroso, o presidente do PT e os partidos da base alugada pediram que os oposicionistas cessassem com as representações.

Contrariando a tendência PSDBista de dar tiros no próprio pé, a resposta foi uma negativa enfática e uma reiteração da intenção de coibir abusos por parte do presidente da república no uso escancarado e descarado da máquina em prol de uma candidatura que lhe seja, a um só tempo, sucedânea e auto-preservadora.

A verdade é que há muitas ações no TSE [Tribunal Superior Eleitoral] porque está, realmente, havendo, desde 2008, campanha eleitoral antecipada. Nunca antisnestepaiz se desrespeitou tão acintosamente a lei como tem sido feito sistematicamente pelo sr. presidente. Não há nenhuma tendência à judicialização da campanha. Há, sim, o interesse de buscar que o pleito transcorra dentro da legalidade. Mas, há um problema com o PT e especialmente com o Lula: ele detesta a lei, a menos que ela seja feita para beneficiar seus cumpanhêro [Oi-Brasil TELECOM, ELETROBÁS, por exemplo].

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