As comemorações pascais são um evento muito importante no calendário cristão. Mas as comemorações pascais são, efetivamente, a comemoração da páscoa cristã? O que se vê nas propagandas, nas lojas, nos noticiários pode ser realmente identificado com o si gnificado real da páscoa para os cristãos? É a páscoa o espetáculo mercantil que podemos facilmente perceber?
Sem nenhum esforço logo percebemos que os principais personagens da páscoa comercial são os peixes, especialmente o bacalhau, os coelhinhos, alguns enfeites [menos que no natal] e os quase onipresentes ovos de chocolate. Antes que alguém reclame, não tenho nada contra os peixes – eu os crio, ornamentais. E também como – obviamente não os que crio. Nada contra os coelhos, acho-os bonitos, mas nunca comi [pelo menos não sei se comi]. Nada contra os enfeites em lojas e casas, quando bem feitos tornam o ambiente mais alegre, mais belo. E, também, nada tenho contra o chocolate, seja em qual formato for [apesar de comer pouco].
De certa forma eu diria que o problema da páscoa atual não está na presença destes elementos. O problema está numa ausência que não tem sido sequer sentida pela maioria dos cristãos modernos. Esta astuta tática adotada por satanás e pelos inimigos de Deus tem surtido efeito: convidando as pessoas a comemorarem a páscoa de uma forma ecumênica e que não divide ninguém, que torna a comemoração pascal uma data festiva do calendário sem cunho religioso faz com que o principal personagem da páscoa seja esquecido.
São raras e passageiras as menções à morte e ressurreição de Jesus. Fala-se da morte de Jesus como se fosse algo sem importância, sem significância, sem efeitos. Parece que haveria maior clamor popular se um coelhinho fosse morto, ou se houvesse uma ordem para retirar os ovos de chocolate das prateleiras do que se se proibisse falar de Jesus. Isto é assim porque já não se sente falta de Jesus. Ele já deixou de ser importante para a páscoa como tem sido comemorada.
Infelizmente cristãos evangélicos têm entrado nesta onda, comprando e presenteando as suas crianças com os tais ovos, de modo que estão formando uma nova geração com a mesma mentalidade dos incrédulos e pagãos. Nem se lembram de dizer: o personagem principal é Jesus, que morreu na cruz em lugar de pecadores. A morte dele foi imerecida, éramos nós quem merecíamos estar lá. A morte foi horrível, dolorosa, especialmente porque ele levou sobre si as iniquidades de nós todos, não apenas a de uma pessoa.
Tudo esquecido, tudo tão pouco lembrado – e Jesus, e a cruz, está tornando-se uma mera lembrança, cada vez mais tênue. E nós, cristãos, que faremos? A resposta, por mais simples que seja é parte de um belo hino: levarei a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, pois um dia em lugar de uma cruz, a coroa Jesus me dará. Como Paulo que decidiu saber entre os Coríntios nada além de Cristo, e este crucificado.
Ovo, chocolate, peixe, enfeites, coelho? Prefiro Jesus, o cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo. E você?
Nenhum comentário:
Postar um comentário